Dragonball Evolution (FILME)

Não é necessário usar muitas linhas para descrever o quanto eu fiquei decepcionado depois de assistir Dragonball Evolution. O filme tem um roteiro fraco. É muito curto (1h03).

Os papéis originais dos personagens na série animada, são totalmente invertidos no filme. Além do que as principais partes do desenho são exploradas muito pouco no filme.

A história não traz nada de relevante para o nosso contexto e não vale nem como entretenimento sem maiores pretensões. Uma lástima. Resumindo, é uma hora da minha vida que não volta mais.Uma lição que pode ser aprendida? Ok. Aqui vai: Escolha bem o filme antes de assistir.

Jumper (FILME)

Tenho que ser sincero, gostei muito da ideia do filme Jumper. A primeira vez que ouvi falar do filme fiquei imaginando que a ideia original do filme era muito furada, mas uma história onde pessoas tem o poder de saltar para onde quiser, em qualquer local no mundo, é no mínimo curiosa. Claro que neste filme falta uma história e um mínimo de coerência em algumas sequências do filme.

Muitas pessoas tem a ideia de que um filme "pipoca" (aquele que serve apenas para se divertir, o qual depois de visto não serve para nada mais) não pode ser muito cobrado em seu roteiro. Mas não concordo com isso não. O que estou exigindo no caso de Jumper (considerando este como um filme pipoca), não é nem uma discussão filosófica forte, ou mesmo uma grande lição de moral (claro que sou adepto a estas coisas, e Jumper perdeu uma grande oportunidade de discutir o racismo - afinal porque querer acabar com os Jumpers? apenas porque eles são diferentes? - ou mesmo a relação entre poder e responsabilidade - a quem fica a decisão de tirar uma vida, seja lá pelo motivo que for?).

Gostaria de ter visto neste filme um pequeno respeito ao publico, no qual seria mostrada uma história coerente e com uma função de existir (mesmo que seja para uma mera diversão. Deixando claro, divertir não é sinonimo de esquecer meu cérebro em casa e sei que algumas coisas são idiotas ou mesmo forçadas demais). O máximo que consegui de tal filme foi um sentimento de indiferença muito grande quanto aos personagens principais. Não consegui engolir em momento algum a desculpa da mãe em abandonar o filho e nem mesmo entendi a intenção de tais pessoas quererem matar os Jumper (se bem que eles merecem morrer pela futilidade enorme na qual usam seus poderes). Uma pena, pois o filme prometia. Ainda bem que sobram lindas paisagens e uma boa dose de ação.

Agora a única aplicação espiritual que poderia ser feita a esse filme (tirando as discussões que o filme poderia ter feito como disse acima) é que seria muito fácil pular de um local a outro deixando nossos problemas para trás sem pensar nas consequências. Acho que o melhor a se fazer é realmente agradecer a Deus por não termos essa habilidade (ou poder ou dom, você escolhe), pois acredito que a maioria de nos (eu inclusive) não saberíamos lidar com tanta responsabilidade assim (ficaríamos facilmente corrompido). Obrigado Senhor, por sempre me tornar fraco, mas sempre estar por perto para ser minha força.

Se Eu Fosse Você 2 (FILME)

Já dizia o velho ditado, que alguém não pode saber o que outra pessoa passa até calçar os sapatos dela. No caso de Tony Ramos, foram sapatos de salto alto. Na sequencia de Se Eu fosse Você, Tony Ramos e Glória Pires voltam a interpretar o casal que inverte os papéis. Tentando conciliar os problemas no casamento Cláudio e Helena acabam brigando e prometem se divorciar. Após a primeira e conturbada reunião de divórcio, os dois tomam juntos o elevador e lá trocam de corpos. É a partir daí que um passa a ver a vida sob a óptica do outro. Para completar, os dois ainda tem que conciliar alguns problemas extras como o casamento da filha.

O roteiro é bem leve, com boas doses de risada vendo uma mulher enfrentando o universo masculino e vice-e-versa. A atuação de ambos é brilhante no quesito de interpretação do sexo oposto. Ver o peludo Tony Ramos atuando como uma mulher é de fazer qualquer um rolar de rir. O filme ressalta o valor dos relacionamentos e a importância de reconhecer os próprios erros e entender o ponto de vista do próximo. Embora apresente algumas filosofias sobre casamento que são contra a cultura cristã, revela lições relevantes pra quem já tem ou ainda vai formar um lar.

Isso me faz pensar na forma como muitas vezes julgamos as pessoas antes de observar sua situação. O meio cristão, às vezes se revela um lugar de muito preconceito e pouca compreensão. Às vezes enxergamos o cisco no olho do outro quando há um tronco no nosso próprio olho. A sociedade individualista em que vivemos hoje, ressalta o valor próprio, colocando de escanteio a preocupação com os problemas e dificuldades dos que convivem conosco. Jesus nos ensinou a amar ao próximo como a nós mesmos. Quer forma melhor de fazer isso do que sendo outra pessoa e ter que conviver com você mesmo. Mas não precisamos trocar de corpo para entender o lado dos outros. A vida em comunidade deve ser sempre um exercício de autruísmo e preocupação alheia, buscando sempre o interesse do outro. É ajudando meu próximo a ser melhor que eu me torno igualmente melhor. É servindo que serei servido. É amando que serei amado.

Sete vidas (FILME)

Um homem liga desesperado para a emergêcia anunciando um caso de suicídio, a vítima, ele mesmo. Assim começa a surpreendente trama de Sete Vidas, filme estrelado por Will Smith. Ben Thomas carrega sobre si um grande peso do passado e tenta, com a sua morte, se livrar da culpa salvando sete pessoas completamente desconhecidas. O surgimento da doce Emily (Rosario Dawson) torna a trama mais interessante e põe em dúvida os planos do protagonista. Mas como achará Ben redenção para a sua culpa? Esse é um daqueles filmes que se você não assitir hoje se arrependerá depois que os seus amigos lhe contarem o final.

O filme me fez refletir um pouco sobre nossa condição de pecadores inclusive quanto à nossa reação em relação à culpa. Da mesma maneira que Ben Thomas, tentamos redimir nossa culpa através dos nossos próprios méritos. Confundimos auto-flagelação com redenção. É como que se sofrermos o bastante seremos perdoados, ou pior, pensamos que se estamos sofrendo é porque pecamos e assim estamos pagando pelo nosso erro. No meio do arrependimento colocamos algo de remorso e isso nos incute a falsa idéia de que só encontraremos paz se sofrermos nem que seja um pouquinho.

Devemos chorar, nos amargar e sofrer terrivelmente a tristeza de haver pecado, entretanto, após sermos perdoados por Deus, devemos usufruir da maior paz que se pode imaginar. Não queira se sentir completamente perdoado por Deus, pois o perdão dEle nunca vem pela metade. Ele deseja nos perdoar completamente, nós somos quem O restringimos quando nos arrependemos só parcialmente.

Aproveitem o filme e pensem nisso.

Ele não está tão afim de você (FILME)

Romance não é muito minha praia, mas devo confessar que nunca me diverti tanto com um romance quanto assistindo "Ele não está tão afim de você". Realmente mostra toda a verdade por trás dos relacionamentos entre homens e mulheres. O elenco conta com muitos artistas conhecidos, como Jennifer Aniston, Ben Aflleck, Drew Barrymore, Justin Long e Sacarlett Johansson, rendendo aos telespectadores ótimas risadas.

O roteiro gira em torno de várias pessoas tentando encontrar um parceiro para o relacionamento ideal. Aquela velha história: fulano que gosta de sicrano, que por sua vez prefere beltrano, e assim vai... Mas é interessante de se observar a evolução ou a recaída dos personagens frente às mentiras e desilusões do comportamento humano. Gigi, é a que mais evolui no filme, aprendendo a se relacionar e entender melhor o universo masculino. Temos de tudo, redenções, mancadas, casamentos terminando, casamentos começando. É uma ótima pedida para se assistir com seu namorado ou namorada. Com certeza se pode tirar riquíssimas lições. Nunca pensei que iria recomendar um romance para alguém, mas "Ele não está tão afim de você" certamente vale a pena.

Nem tudo o que as mulheres pensam sobre os homens é verdade. E a recípocra é verdadeira. Assistir esse filme me ajudou muito a olhar o sexo oposto com outros olhos. Tenho certeza que fará o mesmo com você. Apesar de uma ou outra cena mais forte, é agradável de se ver. Por tanto, se você está a procura de alguém, confira as dicas que o filme tem pra oferecer e boa sorte.

X-Man Origins: Wolverine (FILME)



Foi com grande expectativa que eu assisti o filme do Wolverine. Sempre fui fã das peripécias desse baixinho de temperamento forte, e acompanhar o surgimento dele em filme era algo que eu esperava há muito tempo. Tenho que confessar o filme ficou aquém do que esperava. Hugh Jackman está bem no papel. Os efeitos especiais são bons. E até mais ou menos a metade do fillme, o roteiro é impecável. Tirando os momentos em que Logan fica brincando de casinha com sua namorada, é uma adaptação bastante razoável para os fãs. 

Só que do meio pra frente, a confusão se arma. Rola muita pancadaria e pouco roteiro. As vezes, em situações que um só poderia resolver, cada um faz alguma coisinha apenas para poder aparecer no filme. Que nem aqueles garotos travessos que ficam tentando aparecer na televisão em reportagem ao vivo.  Enfim, não é um filme massante, é até legal de se ver. Claro que poderia ser melhor. Bem melhor. Mas em vista do último "X-MEN 3", este aqui tá uma obra de arte.

Vamos então à nossa dicussão.

Pra quem acompanha a trajetória do personagem desde seu tempo de HQ, sabe que ele perdeu sua memória desde a experiência da arma X e, desde então, busca uma maneira de recuperar suas lembranças. No filme não é diferente. Querendo resolver a vingança da perda de sua namorada, Logan se submete às experiências do coronel Striker, se transformando na poderosa arma X, com esqueleto de adamantium. Assim, ele se torna quase que indestrutível. Para tentar vencê-lo, Striker atira em sua cabeça com balas do mesmo material do esqueleto do Wolverine. Mesmo se recuperando devido ao seu alto fator de cura, o baixinho perde todas as suas lembranças e passa a viver apenas da identidade inscrita em seu medalhão do exército.

Essa busca por respostas, há muito tempo é estudado no campo filosófico. A grande pergunta "Quem sou eu?", acompanhada de "De onde vim e para onde vou?", é o que os filósofos chamam de antropologia.

Esse porém, é um dos campos menos concordantes de todas as ciências. Quando mais tempo dedicamos a nos conhecermos, menos nos conhecemos. Hoje sabemos muito sobre as galáxias, sobre os microseres que dividem o planeta Terra conosco, mas não podemos dizer que nos conhecemos bem. Um grande conselho já se encontrava na inscrição a porta do Oráculo de Delfos: "Conhece-te a ti mesmo". Mas esse parece ser para nós um quebra-cabeça totalmente sem solução. Devemos nos conhecer, mas não nos conhecemos.

Por quê? Porque de forma alguma isso é um problema a ser resolvido. É na verdade um mistério ao qual pertencemos e estamos inseridos. Não podemos resolver este problema, pois NÓS somos este problema. Da mesma forma que o olho vê os objetos mas não pode ver a si mesmo, assim é o mistério da mente, que pode compreender as coisas mas não a si mesma. É por isso que para obter respostas, precisamos de um outro olho que olhe por nós. Uma outra mente que possa compreender a nossa. E quem melhor do que Jesus, o nosso Criador, para explicar nossas dúvidas? Nas palavras do célebre João Paulo II: "Só Jesus mostra o homem a si mesmo".

Um sábio chamado Nicodemos, uma vez procurou Jesus para tentar entender os mistérios que o cercavam. Jesus disse que ele deveria nascer de novo. Essa resposta causou mais dúvidas na cabeça do velho Nick. A questão é que só nascendo novamente em Cristo e com a ajuda do Espírito Santo, poderemos seguir no caminho certo das respostas que precisamos. É a obra do Espírito que nos trará discernimento para conhecermos a Jesus e automaticamente nos conhecermos melhor, pois fomos feitos à Sua imagem.

Era esse ponto que Nicodemos não entendia. Ele sabia sobre tudo o mais, menos o que realmente importava. Desconhecia a razão principal de sua existência, e essa razão estava sentada bem diante dele. Enquanto Wolverine prossegue cegamente em busca de suas próprias respostas, nós seguimos em busca das nossas.

Os Indomavéis (FILME)

Já começo falando o que eu achei do filme: Gostei demais. Realmente uma volta ao velho estilo que consagrou o cinema americano no passado (o popularmente conhecido bang-bang). O tempo do roteiro é demais, todas as coisas que ocorrem no filme não são forçadas e é fácil entrarmos dentro do filme e sentirmos as emoções dos personagens (ok, o final pode ser complicado de se aceitar, mas eu gostei e nesse artigo defendo
 o porque, mas sem contar nada, ok?)

Um filme bom (para mim) é aquele que consegue fazer-nos importar com a história e com os personagens (sabe aquele momento que você olha para a tela e grita: em cima de você, cuidado. isso torna o filme bom... rs). E esse é o caso de Os Indomaveis. Tem de tudo, ação, comédia, suspense, romance (meio complicado, mas tem... rs). 

Gosto de pensar o filme, tentar entende-lo. Os Indomáveis é um filme para ser visto, revisto e discutido, realmente fantástico. Afinal de contas, porque no final tudo acontece do modo de acontece?

Primeiramente um adentro sobre o que eu acredito em relação a influencia dos filmes: Acredito que um filme serve para divertir os telespectadores (sim eu acredito nisso). Assim como eu acredito que ele (o filme) tem poder de influenciar pensamentos filosóficos (isso mesmo, acredito que um filme possa falar para um telespectador em que ele deve acreditar), mas não acredito em uma manipulação mídiatica total da mente dos telespectadores (ou seja, o filme te influencia, mas você é livre para ser ou não influenciado). O que acredito, em resumo, é que niguem tenha um completo conjunto ético/filosófico formado e por isso todos estamos abertos a amalgamas de diversos pensamentos, incluindo as dos filmes.

Voltamos a nossa programação normal: Esse filme (to falando novamente sobre Os Indomavéis) traz a oportunidade de uma grande discussão, um tanto complicada, mas muito importante para o nosso mundo atual. Longe de querer chegar a alguma resposta fixa quero parar para pensar em que ponto nosso sistema ético tem em comum com a ética mostrada pelos dois personagens principais do filme. 

Perguntas realmente importantes de fazer ao estar em contato come este filme são: Qual a ética existente no pensamento de Wade? Apesar de este ser um homem que aparente ter alguma ética, esta se mostra por demais pós-moderna (onde absolutos ou mesmo coerência dentro do sistema ético não tem tanta importância). E aqui acredito estar a maior fonte de discussão do filme. Apesar de cronologicamente estar no Velho Oeste 
Americano, os Indomáveis se encontram filosoficamente na pós-modernidade (época a qual vivemos). 

Analises de certo ou errado em nossa conjectura não fazem mais tanto sentido como faziam anteriormente. É interessante notar como os dois protagonistas do filme, em vários momentos, parecem estar sonhando em viver o que a outro vive. (embora o que ache interessante é que ambos querem apenas as coisas boas do outro, não querendo ser o outro. Existe uma influência, no comportamento de ambos, nesta pequena vivência pelo deserto).

Em suma isso parece mostrar quem sabe uma falta de identidade, ou mesmo felicidade com a identidade, por parte dos protagonistas. Embora prefira acreditar que esse não seja tanto o ponto, mas sim que o pensamento de nossos dois hérois sejam: quero ser e viver aquilo que for melhor para mim no momento em que estiver (o que de forma pragmática é útil para a sobrevivência de ambos).

Por mais que na ética pós-moderna (e no filme) seja privilegiado esse tipo de pensamento camaleão, é certo (tanto na vida como no filme) que sempre existirá um momento em que uma decisão forte deverá ser realizada (e nesse momento é preciso saber quem somos, o que queremos, o que realmente acreditamos e pelo realmente vale a pena lutar). Esse momento chegou na vida de Wade e ele pode fazer uma decisão, será que se quando chegar o meu momento saberei o que fazer?

Ponte para Terabítia (FILME)

Um filme que tenha foco no publico infantil é, na maioria das vezes, distituido de uma filosofia que realmente possa ser discutida posteriormente. Ponte para Terabítia parece tem algo a mais, junte uma mãe preocupada em ajudar seu filho (no caso a autora do livro), uma boa história de magia onde a imaginação é levada a ultimas consequências, mas cujo principal objetivo é servir com condutora em busca da transformação de antigos paradigmas (temos aqui todos os requisitos que eu espero de uma boa fantasia). Com raras excessões encontro nesse filme uma perfeita combinação de bons momentos, diversão e uma grande lição. Ponto positivo para a direção e roteiros, os quais juntos nos forçam não apenas a usar a nossa imaginação, mas como acreditar na veracidade da Terra de Terabítia (claro que é preciso levar em consideração o baixo orçamento do filme, o qual impede de muitos detalhes serem melhores). 

A atriz mirim tem uma atuação irretocavel e é em seu papel que encontro a frase mais marcante do filme: "Feche os olhos e mantenha a mente aberta". Uma simples lição com a qual começamos a entender que nem tudo o que é bom na vida tem que ser extremamente real (e com real quero dizer algo que tire toda a fantasia e a imaginação, em busca de um racionalismo piega e sem sentido). Ponte para Terabítia mostra que existe muito mais do que podemos ver, e mesmo se não pudermos ver algumas coisas isso não quer dizer que elas não estejam ali. E claro, indica-nos que o uso da imaginação tem poder transformador real em nossas vidas, então cuidado com o que você imagina. 

Para terminar uma pergunta que não quer se calar: Afinal, qual a moral desse filme? Acredito que sejam varias, mas duas me marcam profundamente, 1) pessoas vão embora facilmente, aproveite e viva intensamente ao lado delas. Assim quando elas se forem que você tenha apenas boas recordações; 2) sempre existirá um local para irmos, um local onde a nossa esperança será refeita e conseguiremos forças para as lutas da vida, para tanto, basta apenas usar a imaginação.

Tenho que confessar: minha formação cristã não me deixa quieto. Então tenho que comprar algumas coisas do filme com a Bíblia: sempre existirá um local, o qual podemos até mesmo chamar de Terabítia (ou quem sabe Narnia ou até mesmo Terra Média), pois o que realmente importa ali não é o nome que damos, mas sim a pessoa que ali encontramos. Um local onde seremos coroados com príncipes e princesas. Esse local está cada dia mais perto de se tornar real (Mateus 24 1-18), tão perto que nem é preciso muito esforço para imaginarmos que ali estamos (Apocalipse 21:1-4). 

O Curioso Caso de Benjamin Button (FILME)

O filme parte de um presuposto interessante, o incomum feito comum. Quebrar o paradigma da sucessão dos fatos da vida, alterar a ordem de tudo, lançar a intrigante pergunta, "e se fosse ao contrário?"

O filme é uma adaptação de Eric Roth e Robin Swicord, baseado num conto (1920) de mesmo nome do autor estaunidense Francis Scott Fitzgerald. Conta a história de um homem que nasce velho e começa a caminhar em direção a morte pelo lado errado da via, a juventude. A história ocore por volta de 1918 após o final da primeira grande guerra. Como toda história que se preze há de ter uma mulher envolvida em tudo isso, Cathe Blanchett faz o papel da dita cuja e Brad Pitt (calma meninas) protagoniza tudo.

Me parece que a idéia era bem cogitada naquela época, já que Charles Chaplin propõe em um de seus textos um conceito semelhante, nascer velho e morrer criança. Só não te conto mais para não estregar o filme.

Me encanta a análise que podemos fazer da história e as lições que dela podemos tirar. Benjamin nasceu velho, por isso considerado aberração e rejeitado pelo seu pai biológico em contrapartida temos na realidade filhos que rejeitam os pais quando na velhice momento em que estes necessitam de cuidado e afeto igual ou superior as crianças.

Quando criança o personagem se porta como um idoso pelo fato de parecer-se com um, quando idoso portavasse como jovem por parecer-se com um embora as suas atitudes fossem mais bem pensadas pela experiència que adquiriu no dercorrer da vida. Tendemos a nos portar consoante nos apresentamos exteriormente, de acordo com a maneira que somos vistos. Temos dois caminhos a escolher, mudar nossa natureza cristã e nos portarnos tal qual dita o conceito mundano ou seguir com a nossa natureza em cristo e mudar o conceito do mundo. Se somos cristãos e nossos atos são contundentes nos restam duas opções, ou mudamos de atitude, ou mudamos de nome.

Prison Break - The Final Break (SÉRIE)

CUIDADO: Se você ainda não assistiu o fim de Prison Break, existe grande probabilidade de você ficar bravo comigo.
Odiei o final de Prison Break. Adorei o final de Prison Break. Realmente foi assim. Um sentimento ambíguo. 
Assisti ao episódio 22, que foi o series finale, e fiquei chocado com o final. O Michael morre. Ele morre. E morre sem mais sem menos. Sem nenhuma explicação.

O episódio foi muito bom. Parecia aquela velha batalha entre Pica-pau, Pé-de-pano e Mimi para ver quem fica com o ovo egípcio. A Cila rodou na mão de todo o elenco e até de figurantes que nunca apareceram no seriado. Foi uma pancadaria com várias reviravoltas. Foi bom de se ver. 
Eu realmente estava muito descontente com essa temporada. Ja tinha me enchido. Mas esse episódio tava valendo a pena. Foi quando o Michael, após sobreviver a tudo que acontece, aparece do nada enterrado debaixo de sua lápide. Isso me deixou verde de raiva. Acabou? É isso? AH!

Enfim. Segui minha pacata vida realizando meus afazeres (entenda afazeres como assistindo outras séries). Quando essa semana descobri que havia saído um episódio extra contando o porque de Michael ter morrido. Sara acaba indo para a prisão. E Scofield tem de mais uma vez planejar uma fuga, pois alguém está tentando matá-la. E dessa vez em apenas um episódio de 1he23, e não em uma temporada inteira. Mas acontece que ao final, para que Sara saia da prisão, Michael acaba por sacrificar sua vida acionando o dispositivo elétrico que abriria as portas para sua esposa (é, eles finalmente se casaram). Foi lindo. Quase chorei (mentira). Esse simples episódio salvou a temporada inteira. Foi fantástico. Cheio de redenções e alguns se afundando mais ainda. Mas o principal é que deu um sentido à morte de Michael. Salvar sua noiva.

No DVD que ele deixara para ela e o Lincon, ele diz por fim: "Eu quero que vocês digam todos os dias ao meu filho o quanto eu os amei. E lembrar a sorte que temos de sermos livres. Porque somos livres. Finalmente livres." Fiquei pensando nas palavras de Cristo: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos." João 15:13. E o nosso dever nessa história, é anunciar para os Seus filhos, o quanto Ele nos ama. E que somos livres. Verdadeiramente livre. Chega de fugas. Prison se foi e deixará saudades.

Motoqueiro Fantasma (FILME)

Sempre que vejo que um filme tem como ator Nicholas Cage me empolgo para vê-lo. Mas antes de me condenar isso espere, eu me explico: Não gosto dele como ator, realmente acho que ele não tenha nenhuma expressão na maioria dos filmes que faz. E é por isso que amo os filmes com esse cara, sempre a mesma cara, sempre o mesmo modo de ser, andar e atuar. E também o fato dele trabalhar com excelentes roteiros e com alguns que devem ter sido escritos após a filmagem, isso é fantástico, mostra a humildade do cara, ele topa qualquer parada. Mas vamos falar do filme e não do ator, ok? O filme tem seus momentos bons, tem uma produção realmente bem acabada e com bons momentos de piadas, claro que não é isso que esperamos de um grande Johnny Blaze. Esperamos mais coisas. Essa história de herói vira anti-heróis que vai-saber-lá-porque se transforma novamente em herói é realmente um pouco estranho. Quanto ao cara vender a alma dele ao diabo no filme, só tenho uma coisa a dizer, realmente não concordo com isso (afinal sou Cristão), mas nem consigo levar a sério tão temática neste filme (porque realmente deveria levar a serio? - claro que alguns mais tradicionais podem dizer que é chegando perto do abismo que caímos, mas realmente isso não me convenceria, pois esse filme passou longe de qualquer abismo. seria dizer que o filme teve um propósito e isso não pode ser verdade. rs). Mas fazendo-me de Poliana (aquela que vê coisas boas em todos os locais) podemos dizer algo construtivo: Aprendemos que com o Diabo, mesmo sendo mais fraco do que Deus, não dá para se brincar... (alguém não sabia disso?). Apenas mais uma observação, voltando aquele assunto sobre o ator, amo ver filmes do Nicholas, a maioria deles tem algum livro que resolve todos os problemas, meu que coisa linda...

V de Vingança (FILME)

Guy Fawkes (Iorque, 13 de abril de 1570Londres, 31 de janeiro de 1606), também conhecido como Guido Fawkes, foi um soldado inglês católico que teve participação na "Conspiração da Pólvora" (Gunpowder Plot) na qual se pretendia assassinar o rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão em 1605, objetivando o início de um levante católico. Guy Fawkes era o responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento inglês durante a sessão.
A Graphic novel V de Vingança, com roteiro de Alan Moore e arte de David Lloyd, possui fortes influências da "Conspiração da Pólvora". Um dos personagens que atende pelo codinome V acaba por concretizar os planos da conspiração explodindo o parlamento inglês num futuro dia 5 de Novembro. Este personagem esconde seu rosto atrás de uma máscara de Guy Fawkes usada na Noite das Fogueiras e o objetivo dele é iniciar um levante contra um regime fascista que se instalou na Inglaterra após uma guerra biológica.

Uma rima tradicional foi criada em alusão à Conspiração da Pólvora:
"Remember, remember, the 5th of November

The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason,
why the gunpowder treasonShould ever be forgot."

Tradução livre:
"Lembrai, lembrai o cinco de novembro

A pólvora, a traição e o ardil
Não sei de uma razão para a traição da pólvora.
Ser algum dia esquecida "

Porém a conspiração foi desarmada e após o seu interrogatório e tortura, Guy Fawkes foi executado na forca por traição e tentativa de assassinato. Outros participantes da conspiração acabaram tendo o mesmo destino. Sua captura é celebrada até os dias atuais no dia 5 de Novembro, na "Noite das Fogueiras" (Bonfire Night). Irónico pensar em tal fato ao ver o filme V de Vingança. Pegar um suposto traidor, em um dia que é comemorado o dia da traição deste e torna-lo herói é algo que exige coragem. Mas ao me perguntar (embora conheça pouco da história Inglesa) porque deve ser queimado alguém que supostamente tentou mudar as coisas? Estando Fawkes certou ou errado na luta. É importante que ele lutou (porque não compara-lo ao nosso Tiradentes?). Resumindo V de Vingança é um filme que considero realmente muito bom, e com certeza estará em um programa do Filosofia POP (em breve falaremos sobre ele aqui). Pensar em V de Vingança e não parar por um instante se quer para discutir como o nos cristãos estamos lutando (ou deixando de lutar e apenas sendo submissos a um sistema pós-cristão) pela liberdade a qual nos pregamos. Olho em volta e parece que simplismente não estamos preparados para a revolução que a tempo pregamos, se Jesus está realmente voltando então temos um problema, pois estamso vivendo como se nada no mundo fosse mudar, como se tudo o que existe é o que deveria existir e ponto final. Só me resta gritar: "Lembrai, lembrai o cinco de novembro / Não sei de uma razão para a traição da pólvora. / Ser algum dia esquecida ".