Um homem liga desesperado para a emergêcia anunciando um caso de suicídio, a vítima, ele mesmo. Assim começa a surpreendente trama de Sete Vidas, filme estrelado por Will Smith. Ben Thomas carrega sobre si um grande peso do passado e tenta, com a sua morte, se livrar da culpa salvando sete pessoas completamente desconhecidas. O surgimento da doce Emily (Rosario Dawson) torna a trama mais interessante e põe em dúvida os planos do protagonista. Mas como achará Ben redenção para a sua culpa? Esse é um daqueles filmes que se você não assitir hoje se arrependerá depois que os seus amigos lhe contarem o final.
O filme me fez refletir um pouco sobre nossa condição de pecadores inclusive quanto à nossa reação em relação à culpa. Da mesma maneira que Ben Thomas, tentamos redimir nossa culpa através dos nossos próprios méritos. Confundimos auto-flagelação com redenção. É como que se sofrermos o bastante seremos perdoados, ou pior, pensamos que se estamos sofrendo é porque pecamos e assim estamos pagando pelo nosso erro. No meio do arrependimento colocamos algo de remorso e isso nos incute a falsa idéia de que só encontraremos paz se sofrermos nem que seja um pouquinho.
Devemos chorar, nos amargar e sofrer terrivelmente a tristeza de haver pecado, entretanto, após sermos perdoados por Deus, devemos usufruir da maior paz que se pode imaginar. Não queira se sentir completamente perdoado por Deus, pois o perdão dEle nunca vem pela metade. Ele deseja nos perdoar completamente, nós somos quem O restringimos quando nos arrependemos só parcialmente.
Aproveitem o filme e pensem nisso.
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