A Supremacia Bourne: continuando na análise da série Bourne, acredito poder afirmar que este segundo filme é melhor ainda do que o primeiro (e por isso não digo que o primeiro é ruim - o que quero mostrar é que tal filme foge da regra imposta pela maior parte das trilogias (ex. Senhor dos Anéis, Matrix) nas quais o segundo filme é pura enrolação, o que não ocorre aqui). Depois de gostar dos personagens principais, percebemos que eles realmente são frágeis e correm perigo (o que é muito bom, pois faz com que você se importe com o que está ocorrendo - por mais que 007 seja bom, você nunca pensa que algo dará errado, pois afinal ele é o 007). Quando nosso herói perde o seu primeiro amor (pelo menos até onde ele se lembre), ele percebe que sua jornada de auto-conhecimento deverá ser solitária (aliais, todos mais cedo ou mais tarde devemos perceber isso, afinal nada, mas nada mesmo pode ser resolvido por outras pessoas - somente nós podemos resolver nossos problemas). Tal jornada solitária dará o tom para o último filme, no qual a pergunta que acho mais importante é, como um homem sozinho poderá sobreviver a perseguição de tantas pessoas (e também podemos perguntar: onde está a linha entre compartilhar e depender de outros para resolver nossos problemas pessoais? - e até mesmo cabe a pergunta: em quem devemos confiar - no caso de Bourne nem ele mesmo pode ser confiável).
Nenhum comentário:
Postar um comentário