O Ultimato Bourne: esse terceiro filme vem para fechar com chave de ouro essa trilogia. É possível afirmar que cada filme é ainda melhor do que o seu antecessor, ainda tendo o grande trunfo de se transformar a todo o momento e conseguir não perder a essência que o consagrou (a qual acredito ser a busca que nosso herói tem para entender que ele foi e, principalmente, quem ele é). Essa parte final (com muita ação, diga-se de passagem) vem apresentar muito do passado de Bourne o que de certa forma mostra quem ele foi (embora não seja intenção revelar todo o passado, apenas o que interessa para o entendimento do filme), com isso concluindo a discussão do primeiro filme, se é possível mudarmos ou se nosso passado determina 100% do nosso futuro. A vingança a qual ele é forçado a entrar chega a proporções interessantes, com isso gerando discussões muito importantes como a de se pensar até onde o governo pode ir em nome da segurança publica, assim também se pode discursar sobre até onde o objetivo final de nossos anseios e necessidades justificam os meios escolhidos para alcança-los. Um grande final para uma grande trilogia. A descoberta de um antigo amor e a punição da maioria dos envolvidos parece indicar que a melhor coisa é nos conhecermos e, mesmo se isso doer demais, lutarmos para mudar quem somos até atingir o alvo: seremos quem deveríamos ser e não quem as pessoas moldadas para o bem prazer de outros.
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