4 meses, 3 semanas e 2 dias: após vários críticos colocarem esse filme como um dos melhores de 2008 tive que assisti-lo. O filme não é ruim e, traz uma grande discussão (atual e relevante). O problema é que não gostei do filme (embora não creia que perdi tempo em vê-lo). Nas cenas finais, depois do aborto e todo o desenrolar do filme, senti que estava diante de duas adolescentes (universitárias, diga-se de passagem) que não estavam preparadas para a vida (e talvez seja essa a importância desse filme. Obtivemos grande liberdade sexual, mas não paramos para pensar o que deveríamos fazer como ela. Também não preparamos os jovens para os danos e responsabilidades de tal liberdade). Pode ser que nesse ponto resida o âmago de toda a discussão da liberação (ou não) do aborto, que tipo de sociedade queremos? Que tipos de jovens estamos formando? As jovem desse filme, parecem ser uma clara amostra de todos os demais jovens, os quais não estão preparada para ter filhos (no filme a ideia de tirar o feto, não foi de toda ruim). O erro que temos cometido, nessa discussão, é quanto ao ponto certo a ser discutido: O que fazer com toda nossa liberdade?
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