Quem Quer Ser Milionário? Eis o ganhador do Oscar 2009, motivo esse que me induziu a vê-lo. Um filme que saiu do nada e conquistou o mundo merece ser prestigiado (e vale lembrar que no começo ele se parece com o nosso Cidade de Deus, embora com um final bem diferente e feliz). Quando a pergunta inicial do filme é disposta na tela você acaba por não pensar em outra coisa, apenas em qual seria a resposta. Ali parece estar toda a importância do filme. Não digo que quem está ao menos um pouco informado do enredo do filme já não imagine a resposta (e quase todo mundo a acerta, que pena que não vale um milhão). O que sentia era uma enorme vontade de ver logo a resposta para assim poder me congratular de que tinha acertado. No início não tive dúvidas era mais um filme sobre pobreza e preconceito. Embora tenho que confessar, essa ideia passou. Sim passou, pois me apaixonei pelas histórias de cada personagens. Me apaixonei pela busca incansável do primeiro amor, pela inocência de um pequeno fã em busca de um autografo, do motivo que levou Jamal a entrar no programa e principalmente da lealdade tardia de um irmão mais velho. Apaixonei-me pela forma com que o "destino" arrumou uma maneira de fazer com que tudo desse certo (mesmo não sendo tudo perfeito). Me preocupei com a religião sendo mal usada por alguns fiéis, dando mostras de intolerância e maldade. Em tudo o que mais chamou minha atenção foi a certeza, que parece existir dentro de cada personagem, de que existe algo de bom na vida, um sentimento de que existimos para a felicidade. No final parece que o Destino, Deus, Alah, Brahma ou, qualquer outro nome, concedeu uma ajuda nessa busca pela felicidade (sai desse filme tendo em mente que realmente parece existir algo pelo qual vale a pena lutar). E quanto a pergunta inicial? Eu realmente acertei a resposta, mas isso já não mais importava. Eu havia mudado, queria buscar minha felicidade perdida.
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